Pinheirinho: Risco de "novo" Eldorado dos Carajás?

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Re: Pinheirinho: Risco de "novo" Eldorado dos Carajás?

#106 Mensagem por kank » 05 Mar 2012, 03:26

Gilmor
Como é fácil acusar os outros de bandido, principalmente quando "os outros" são pobres.

Se você se informar melhor verá que os bandidos são outros: a começar por Naji Nahas e seus laranjas, o o governador, o prefeito e boa parte do judiciário estadual.
vc interpretou mal minhas palavras.
quando disse o terreno deveria ser escolhido por criterios melhores do que é do bandido
estava me referindo a defesa muito utilizada neste topico que por ter ligações com a massa falida do Naji Nahas o terreno deveria ter esta destinação (casas populares)
creio que o governo deveria escolher o terreno por motivos mais racionais como uma região em crescimento (proximo a usina de belo monte ou qualquer outro ponto com grande potencial)

mas como muito bem dito
oGuto
mais deplorável ainda a corriqueira e interminável exploração política do assunto

em defesa da politica muitos fatos são completamente distorcidos

teoricamente a empresa faliu porem com um terreno que estava abandinado e era dela dava para pagar todos os credores e sobrava
pior ainda nem vendeu o terreno e ja pagou todo mundo so falta o governo?

so não entendo uma coisa se o patrimonio era tão grande faliu pq?
fechar seria mais racional (não gera punição como um periodo sem poder abrir uma empresa, não imobiliza o patrimonio que sobraria)

normalmente quando uma empresa entra em falencia os bens ja foram blindados (vendidos para terceiros de boa fe ou como vcs preferem laranjas) e o que sobra são dividas
so não entendo como este cara que vcs é que chamam de bandido deu tanto mole

ou simplesmente as dividas superam ou ficam muito proxima ao patrimonio e falencia
mas falir muito no positivo me parece loucura

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Re: Pinheirinho: Risco de "novo" Eldorado dos Carajás?

#107 Mensagem por Roy Kalifa » 05 Mar 2012, 11:36

Se o terreno tem dono, seja ele quem for, tem direito a solicitar a reintegração de posse ou então receber indenização pela sua desapropriação por parte do governo.
Fora isto, é papo furado de solicialista barato.

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PAULOSTORY
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Re: Pinheirinho: Risco de "novo" Eldorado dos Carajás?

#108 Mensagem por PAULOSTORY » 05 Mar 2012, 20:48

kank escreveu:
so não entendo uma coisa se o patrimonio era tão grande faliu pq?
fechar seria mais racional (não gera punição como um periodo sem poder abrir uma empresa, não imobiliza o patrimonio que sobraria)

normalmente quando uma empresa entra em falencia os bens ja foram blindados (vendidos para terceiros de boa fe ou como vcs preferem laranjas) e o que sobra são dividas
so não entendo como este cara que vcs é que chamam de bandido deu tanto mole

ou simplesmente as dividas superam ou ficam muito proxima ao patrimonio e falencia
mas falir muito no positivo me parece loucura

kank,

NÃO GOSTO DE COLAR TEXTOS POR AQUI, MAS NESSE CASO É MAIS SIMPLES DO QUE EU NARRAR O QUE ACONTECEU COM O NAJI NAHAS.
ELE ENTROU EM UMA BRIGA DE CACHORRO GRANDE, LEVOU UM TOMBO, MAS AGIU COMO BOM INVESTIDOR EM BOLSA, QUE TEM QUE PENSAR A LONGO PRAZO.
ESPECIFICAMENTE, PREFERIU DAR 1 PASSO PARA TRÁS, PARA DEPOIS DAR 10 PARA FRENTE!!
NÃO DEU MOLE NÃO, PELO CONTRÁRIO!!
QUANTO A BLINDAR AS PROPRIEDADES, ELE O FEZ COM AS QUE LHE INTERESSAVA (MANSÃO, ROLLS ROYCE, CAVALOS DE CORRIDA, ETC...)


P.S.- NÃO GOSTO DE COLAR TEXTOS, POIS OS MESMOS GERAM UMA LEVA DE COLAGENS EM RESPOSTA (PROVAVELMENTE O PRIMEIRO SERÁ DO PSTU :lol: :lol: :lol: ), MAS POSSO ASSEGURAR QUE O TEXTO ABAIXO RELATA EXATAMENTE O QUE OCORRREU COM ELE, SEM EMITIR JUÍZOS QUE NÃO LHE COMPETEM, DEIXANDO OS MESMOS PARA A JUSTIÇA!!

P.S.2- CONHEÇO PESSOALMENTE, TANTO O NAHAS COMO O ROCHA AZEVEDO (QUE É O ATUAL PRESIDENTE DO JOCKEY CLUB DE SÃO PAULO - VIDE MEU AVATAR), E AMBOS NADA MAIS SÃO, DO QUE HOMENS DE NEGÓCIO QUE SE MOVEM EM BUSCA DO SUCESSO NESSES NEGÓCIOS.
NENHUM DOS 2 É BANDIDO, SIMPLESMENTE HOMENS QUE VIVEM EM UM SISTEMA CAPITALISTA, GERAM UMA MOVIMENTAÇÃO ECONÔMICA NO MERCADO DE CAPITAIS BRUTAL, PAGAM MILHÕES EM IMPOSTOS, E SÃO VÍTIMAS DA INVEJA, POR CONTA DE SEU SUCESSO!!
A ESQUERDA JULGA E CONDENA QUALQUER PESSOA QUE DETÊM UM VOLUME DE CAPITAL SIGNIFICATIVO!!
PARECE QUE SER RICO É PECADO, O BACANA MESMO É SER DURANGO!! ::basta::


Por Por Leonardo Attuch


Naji Nahas: "Não foi o Naji quem quebrou a bolsa de valores. Foi a bolsa que quebrou o Naji em 1989"



O mercado de capitais brasileiro tem um encontro marcado com o passado. Mais precisamente, com um nebuloso episódio ocorrido em junho de 1989 e que teve como protagonista o investidor libanês Naji Nahas. Acusado de manipular o mercado e de inflar artificialmente os preços das ações, Nahas foi alvo de uma intensa perseguição policial e chegou a ser preso por uma equipe chefiada pelo delegado Romeu Tuma. Contra ele, pesavam duas acusações: crime contra o sistema financeiro e crime contra a economia popular. Sua carteira de ações, à época avaliada em US$ 490 milhões, foi tomada. Nela, havia 7% das ações da Petrobras e 12% dos papéis da Vale do Rio Doce. De lá para cá, Nahas gastou boa parte do seu tempo com advogados, defendendo- se das acusações que sofreu. Recentemente, foi inocentado de vez em todos os processos e, contra ele, já não cabe qualquer tipo de recurso.

É dessa posição, não mais de vilão e sim de vítima, que ele se prepara para, novamente, abalar o mercado. Nos próximos dias, Nahas deverá ingressar com ações bilionárias contra a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e contra a Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F).




Warren Buffett: Nahas diz que, sem os processos que sofreu, ele seria o "Buffett brasileiro"



O valor da indenização? Dez bilhões de dólares! Exatamente quanto valeria sua carteira se ela ainda estivesse em seu poder. “Não foi o Naji quem quebrou a bolsa; foi a bolsa que quebrou o Naji”, disse Nahas a um interlocutor que participou do desenho de sua estratégia jurídica. “Para entrar com as ações, era preciso esperar o fim de todos os processos criminais.”

O distanciamento histórico poderá fazer bem ao megainvestidor libanês que chegou ao Brasil em 1969 com US$ 50 milhões no bolso, decorrentes de uma herança familiar. Se tivesse entrado com as ações judiciais no calor dos acontecimentos, ele dificilmente teria possibilidades de êxito. Hoje, no entanto, o quadro é distinto. Dias atrás, o ex-ministro Delfim Netto publicou um artigo no jornal Valor Econômico apontando a “injustiça” cometida contra Nahas em 1989.



Em 1989, carteira de Nahas valia US$ 490 milhões com 7% da Petrobras e 12% da Vale




BOLSA DO RIO, EM 1989: quando o escândalo estourou, ações caíram 30%



“Aquela disputa pareceu envolver Delfim justificou sua posição. “Havia uma queda-de-braço entre comprados e vendidos, onde um dos lados quebraria”, disse ele. “A Bovespa decidiu então mudar as regras do jogo contra o Naji.” Segundo Delfim, Nahas era uma “menina do Colégio Sion” diante das “crooners do La Licorne”, referindo-se a uma das mais famosas casas do meretrício paulista. À época do crash, Nahas também teve o apoio explícito de outro notório economista, o ex-ministro Mário Henrique Simonsen, mas os argumentos do professor da FGV, num contexto de histeria na mídia contra o “especulador empresas valem US$ 1 trilhão. Para ampliar sua carteira, Nahas se valia de uma regra então vigente no mercado brasileiro conhecida como “DZero”. Ao comprar ações, um investidor tinha prazo de cinco dias para liquidar as operações, mas recebia os papéis à vista, que podiam ser dados em garantia a um banco para obtenção de novos empréstimos.

Assim, era possível “alavancar” a posição. No seu jogo, de alto risco mas dentro das regras, Nahas vinha sendo financiado por bancos como o Multiplic, o Crefisul e o Planibanc. Para que a operação fosse lucrativa, a alta das ações pordeveria superar a taxa de juros cobrada pelos bancos nos financiamentos. Naquele momento, Nahas já era o maior investidor em atuação no Brasil e operava no mercado do Rio de Janeiro.



Hoje, a mesma posição seria de US$ 10 bilhões, valor da causa de Nahas contra as bolsas




BOLSA DE SÃO PAULO, EM 2007: instituição prepara seu próprio IPO



Em 1989, no entanto, as autoridades da Bovespa agiram para suspender as operações “D-Zero” em todo o País. Num depoimento à Justiça, Luiz Carlos Mendonça de Barros, que presidia o Planibanc, declarou que cortou o financiamento a Nahas depois de ser pressionado pelo presidente da Bovespa, Eduardo Rocha Azevedo. Sem prazo, Nahas não conseguiu liquidar suas compras de ações e perdeu sua carteira, que foi tomada pelos bancos. Depois disso, as cotações, que haviam caído 30% em junho de 1989, rapidamente voltaram ao patamar anterior, mesmo com Nahas distante do mercado. Aos amigos, ele sempre atribuiu sua queda a Rocha Azevedo e ao ex-presidente do BCN, Pedro Conde. Os “vendidos”, segundo Nahas, teriam lucrado US$ 58 milhões num único dia, numa operação feita para “quebrar o turco”. Rocha Azevedo hoje prefere não falar mais sobre esse assunto. “Se o Nahas acha que tem algum direito, deve tentar exercê-lo”, limita-se a dizer. Na Bovespa, esse tema também é tabu. Ninguém gosta de comentá-lo e a posição oficial é de que se trata de uma história do passado. Na BM&F, comenta-se que o caso é um problema restrito à Bovespa. Procurados pela DINHEIRO, diretores das duas bolsas evitaram dar declarações. Mas ambas as instituições serão parte dos processos por que assumiram os negócios feitos na Bolsa do Rio, onde Nahas atuava.




Rocha Azevedo: ex-presidente da Bovespa é acusado por Nahas de ter tramado sua queda



O fato é que as ações judiciais de Nahas, que tem como advogados Paulo Lazareschi e Carmen Sílvia Parsaudita, ele é amigo de grandes empresários, como Marco Tronchetti Provera, da Pirelli, e Robert-Louis Dreyfus, da Coinbra. Se não tivesse tombado em 1989, ele diz que seria uma espécie de “Warren Buffett brasileiro”, referindo- se ao maior investidor americano, que comprava ações pensando no longo prazo. Nahas carregou suas posições de Vale e Petrobras durante 12 anos. Hoje, as duas empresas têm um valor de mercado superior a R$ 100 bilhões.




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Re: Pinheirinho: Risco de "novo" Eldorado dos Carajás?

#109 Mensagem por Gilmor » 06 Mar 2012, 18:41

PAULOSTORY escreveu:

P.S.2- CONHEÇO PESSOALMENTE, TANTO O NAHAS COMO O ROCHA AZEVEDO (QUE É O ATUAL PRESIDENTE DO JOCKEY CLUB DE SÃO PAULO - VIDE MEU AVATAR), E AMBOS NADA MAIS SÃO, DO QUE HOMENS DE NEGÓCIO QUE SE MOVEM EM BUSCA DO SUCESSO NESSES NEGÓCIOS.
NENHUM DOS 2 É BANDIDO, SIMPLESMENTE HOMENS QUE VIVEM EM UM SISTEMA CAPITALISTA, GERAM UMA MOVIMENTAÇÃO ECONÔMICA NO MERCADO DE CAPITAIS BRUTAL, PAGAM MILHÕES EM IMPOSTOS, E SÃO VÍTIMAS DA INVEJA, POR CONTA DE SEU SUCESSO!!

A ESQUERDA JULGA E CONDENA QUALQUER PESSOA QUE DETÊM UM VOLUME DE CAPITAL SIGNIFICATIVO!!
PARECE QUE SER RICO É PECADO, O BACANA MESMO É SER DURANGO!! ::basta::

Sr. PAULOSTORY,

Seu atestado de idoneidade ao sr. Naji Nahas é comovente e tão convincente quanto o Fernandinho Beira Mar atestando a inocência do Al Capone :badgrin: :badgrin: :badgrin:

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Re: Pinheirinho: Risco de "novo" Eldorado dos Carajás?

#110 Mensagem por PAULOSTORY » 06 Mar 2012, 20:38

Gilmor escreveu:
PAULOSTORY escreveu:

P.S.2- CONHEÇO PESSOALMENTE, TANTO O NAHAS COMO O ROCHA AZEVEDO (QUE É O ATUAL PRESIDENTE DO JOCKEY CLUB DE SÃO PAULO - VIDE MEU AVATAR), E AMBOS NADA MAIS SÃO, DO QUE HOMENS DE NEGÓCIO QUE SE MOVEM EM BUSCA DO SUCESSO NESSES NEGÓCIOS.
NENHUM DOS 2 É BANDIDO, SIMPLESMENTE HOMENS QUE VIVEM EM UM SISTEMA CAPITALISTA, GERAM UMA MOVIMENTAÇÃO ECONÔMICA NO MERCADO DE CAPITAIS BRUTAL, PAGAM MILHÕES EM IMPOSTOS, E SÃO VÍTIMAS DA INVEJA, POR CONTA DE SEU SUCESSO!!

A ESQUERDA JULGA E CONDENA QUALQUER PESSOA QUE DETÊM UM VOLUME DE CAPITAL SIGNIFICATIVO!!
PARECE QUE SER RICO É PECADO, O BACANA MESMO É SER DURANGO!! ::basta::

Sr. PAULOSTORY,

Seu atestado de idoneidade ao sr. Naji Nahas é comovente e tão convincente quanto o Fernandinho Beira Mar atestando a inocência do Al Capone :badgrin: :badgrin: :badgrin:
GILMOR,

QUEM DEU ATESTADO DE IDONEIDADE PARA O NAHAS NÃO FUI EU, FOI A JUSTIÇA!!
NÃO ENTENDI O EXEMPLO DE SUA COMPARAÇÃO!!
ESTÁ INTRÍNSICO QUE VC ROTULA BEIRA MAR E AL CAPONE COMO BANDIDOS, MAS NA VERDADE O ÚNICO CRIME QUE CONSEGUIU-SE ATRIBUIR A AL CAPONE, FOI O DE SONEGAÇÃO FISCAL, ENQUANTO QUE BEIRA MAR FOI CONDENADO, ENTRE OUTROS, POR TRÁFICO DE DROGAS, FORMAÇÃO DE QUADRILHA, ASSASSINATO, ETC...
INFELIZMENTE, EU GOSTARIA QUE SUA COMPARAÇÃO FIZESSE SENTIDO, E QUE EU FOSSE UM MEGA INVESTIDOR DE SUCESSO, E TIVESSE MILHÕES E MILHÕES EM PATRIMÔNIO, COMO O NAHAS TEM!!
REALMENTE, NÃO POSSO ENGRAXAR A BOTA DELE, EM RELAÇÃO AO SUCESSO NOS NEGÓCIOS E AO CÍRCULO QUE ELE FREQUENTE (EXCETUANDO-SE AÍ, O JOCKEY CLUB E AALGUNS RESTAURANTES)!!
REALMENTE EU GOSTARIA QUE ISSO FOSSE DIFERENTE!! :(

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Re: Pinheirinho: Risco de "novo" Eldorado dos Carajás?

#111 Mensagem por Gilmor » 07 Mar 2012, 08:11

PAULOSTORY escreveu:
Gilmor escreveu:
PAULOSTORY escreveu:

P.S.2- CONHEÇO PESSOALMENTE, TANTO O NAHAS COMO O ROCHA AZEVEDO (QUE É O ATUAL PRESIDENTE DO JOCKEY CLUB DE SÃO PAULO - VIDE MEU AVATAR), E AMBOS NADA MAIS SÃO, DO QUE HOMENS DE NEGÓCIO QUE SE MOVEM EM BUSCA DO SUCESSO NESSES NEGÓCIOS.
NENHUM DOS 2 É BANDIDO, SIMPLESMENTE HOMENS QUE VIVEM EM UM SISTEMA CAPITALISTA, GERAM UMA MOVIMENTAÇÃO ECONÔMICA NO MERCADO DE CAPITAIS BRUTAL, PAGAM MILHÕES EM IMPOSTOS, E SÃO VÍTIMAS DA INVEJA, POR CONTA DE SEU SUCESSO!!

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PARECE QUE SER RICO É PECADO, O BACANA MESMO É SER DURANGO!! ::basta::

Sr. PAULOSTORY,

Seu atestado de idoneidade ao sr. Naji Nahas é comovente e tão convincente quanto o Fernandinho Beira Mar atestando a inocência do Al Capone :badgrin: :badgrin: :badgrin:
GILMOR,

QUEM DEU ATESTADO DE IDONEIDADE PARA O NAHAS NÃO FUI EU, FOI A JUSTIÇA!!
NÃO ENTENDI O EXEMPLO DE SUA COMPARAÇÃO!!


Duplo equivoco o seu, a Justiça jamais proferiu tal abono em favor do meliante, quem afirmou que ele não é bandido foi o senhor, que inclusive jactou-se de conhecê-lo pessoalmente.

O fato de determinado processo ter sido arquivado no STJ por suposta irregularidade formal (um dos tantos em que seu colega turfista era réu) não lhe dá atestado de idoneidade. Apenas confirma que temos um judiciário corrupto, como assegura a Ministra Calmom.






PAULOSTORY escreveu: ESTÁ INTRÍNSICO QUE VC ROTULA BEIRA MAR E AL CAPONE COMO BANDIDOS, MAS NA VERDADE O ÚNICO CRIME QUE CONSEGUIU-SE ATRIBUIR A AL CAPONE, FOI O DE SONEGAÇÃO FISCAL, ENQUANTO QUE BEIRA MAR FOI CONDENADO, ENTRE OUTROS, POR TRÁFICO DE DROGAS, FORMAÇÃO DE QUADRILHA, ASSASSINATO, ETC...
INFELIZMENTE, EU GOSTARIA QUE SUA COMPARAÇÃO FIZESSE SENTIDO, E QUE EU FOSSE UM MEGA INVESTIDOR DE SUCESSO, E TIVESSE MILHÕES E MILHÕES EM PATRIMÔNIO, COMO O NAHAS TEM!!
REALMENTE, NÃO POSSO ENGRAXAR A BOTA DELE, EM RELAÇÃO AO SUCESSO NOS NEGÓCIOS E AO CÍRCULO QUE ELE FREQUENTE (EXCETUANDO-SE AÍ, O JOCKEY CLUB E AALGUNS RESTAURANTES)!!
REALMENTE EU GOSTARIA QUE ISSO FOSSE DIFERENTE!! :(
Nesse caso tratam-se de bandidos notórios, assim como o Naji Nahas, obviamente o rotulo não foi obra minha, no entanto, deixo claro que a comparação com o delinqüente não é pessoal, diz exclusivamente a validade do atestado de idoneidade.

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Re: Pinheirinho: Risco de "novo" Eldorado dos Carajás?

#112 Mensagem por Chinelo Havaiana » 07 Mar 2012, 09:06

Meu grande amigo PauloStory, o melhor frequentador da Love Story, a Casa de todas as Casas!

Quer mais um wiskyinho patrocinado pela extrema esquerda?

Na boa, meu amigo. Mas dizer algo de bom do Nahas é mais difícil que salvar a pele do Pica-Pau para a filhinha de 06 anos.

Até Breve!
Obs: Uma senhora da CUT lhe manda lembranças. (brincadeirinha....o segredo está guardado a sete chaves)

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Re: Pinheirinho: Risco de "novo" Eldorado dos Carajás?

#113 Mensagem por Carnage » 08 Mar 2012, 23:13

kank escreveu:Carnage
Não tem nada de errado não. É isso mesmo, o governo é o único que ficou faltando. Os empregados já foram pagos faz tempo, até mesmo porque, como você falou, são os primeiros da fila. O governo aliviou o que lhe deviam (porque será??) e todo mundo já foi pago. Só falta o governo agora.
creio que esta fazendo uma confusão entre o maior credor e unico credor
normalmente o governo é quem mais tem a receber (isto acontece pq o governo no Brasil cobra muito e é quem aplica as maiores multas
Só esclarecendo, não é isso não kank, pelo menos não segundo tudo o que li. Não tem confusão, a massa falida deve agora somente ao governo, a mais ninguém. Todo mundo já foi pago.

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Re: Pinheirinho: Risco de "novo" Eldorado dos Carajás?

#114 Mensagem por Carnage » 08 Mar 2012, 23:18

PAULOSTORY escreveu: P.S.2- CONHEÇO PESSOALMENTE, TANTO O NAHAS COMO O ROCHA AZEVEDO (QUE É O ATUAL PRESIDENTE DO JOCKEY CLUB DE SÃO PAULO - VIDE MEU AVATAR), E AMBOS NADA MAIS SÃO, DO QUE HOMENS DE NEGÓCIO QUE SE MOVEM EM BUSCA DO SUCESSO NESSES NEGÓCIOS.
NENHUM DOS 2 É BANDIDO, SIMPLESMENTE HOMENS QUE VIVEM EM UM SISTEMA CAPITALISTA, GERAM UMA MOVIMENTAÇÃO ECONÔMICA NO MERCADO DE CAPITAIS BRUTAL, PAGAM MILHÕES EM IMPOSTOS, E SÃO VÍTIMAS DA INVEJA, POR CONTA DE SEU SUCESSO!!
Ah tá! Já entendi....




(não podia deixar passar essa...)

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Re: Pinheirinho: Risco de "novo" Eldorado dos Carajás?

#115 Mensagem por Carnage » 08 Mar 2012, 23:23

PAULOSTORY escreveu:QUEM DEU ATESTADO DE IDONEIDADE PARA O NAHAS NÃO FUI EU, FOI A JUSTIÇA!!
Quero guardar bem essa frase! Se, por exemplo, o José Dirceu for absolvido no julgamento que vai enfrentar, quero ver o que você vai ter a comentar a respeito!

Daniel Dantas tá livre até agora e então isso quer dizer que ele não é bandido? Mesmo vale pro Maluf??

Não levanto casos anteriores pois não quero cometer uma injustiça e não tenho saco pra fazer uma busca a respeito agora.

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Re: Pinheirinho: Risco de "novo" Eldorado dos Carajás?

#116 Mensagem por Sempre Alerta » 09 Mar 2012, 11:37

Carnage escreveu:Querer comparar o que pode acontecer com um terreno imenso de um bandido com a casa de um trabalhador é totalmente incoerente.

http://www.cartacapital.com.br/destaque ... ambalacho/
O mister Cambalacho

Carta Capital

*Por Rico Almeida e Rodrigo Martins

Najas já quebrou a Bolsa do Rio, foi preso na Satiagraha e agora surge como o maior, e talvez único, beneficiário do despejo de 1,5 mil famílias sem-teto. Foto: Katia Lombardo

Quando a juíza Márcia Loureiro, da 6ª Vara Cível de São José dos Campos (SP), expediu a ordem de reintegração de posse da área conhecida como Pinheirinho, fez mais do que determinar a saída de cerca de 1,5 mil famílias que ocupavam a área. A decisão, que respaldou uma das ações mais desastrosas da Polícia Militar paulista, com flagrantes claros de desrespeito aos direitos humanos, tornou o caso emblemático sobre o ponto de vista do funcionamento da Justiça brasileira.

Em nome do “direito sagrado à propriedade privada” e contra “criminosos tirando vantagem da situação”, como pregavam os mais exaltados, entre eles a ex-vereadora Soninha Francine, a PM usou de truculência e intimidação. Mas uma análise da história do Pinheirinho e dos documentos que constam da longa disputa judicial pelo terreno não autoriza uma defesa tão entusiasmada da ação policial. Além das velhas suspeitas de grilagem, sobram provas de como o megainvestidor, ou megaespeculador, Naji Nahas agiu para burlar o pagamento de impostos e se valer do terreno para alavancar suas operações financeiras, digamos, nada ortodoxas.

O único uso que Nahas deu ao terreno, até ele ser ocupado pelas famílias sem-teto em 2004, foi o de garantia para dois empréstimos bancários. O primeiro ocorreu em 1982, quando o investidor tomou 1,1 bilhão de cruzeiros do Banco BCN, cerca de 20,2 milhões de reais em valores atuais, segundo a tabela de atualização do Tribunal de Justiça de São Paulo. Detalhe: o terreno ainda não pertencia oficialmente à Selecta, empresa de Nahas. Havia apenas um compromisso de compra e venda. A gleba só passaria para as mãos da companhia três anos mais tarde. O segundo empréstimo, em 1986, partiu de um banco francês. O imóvel foi hipotecado para garantir um empréstimo de 10,3 milhões de dólares com o Bamef Lanque de La Mediterranée.

*Leia matéria completa na Edição 684 de CartaCapital, já nas bancas
Já que o assunto sobre esse bandido chamado Naji Nahas voltou, vejam a matéria completa:
O mister Cambalacho

Revista Carta Capital - 13/02/2012


JUDICIÁRIO

As artimanhas de Naji Nahas para tornar-se credor de si mesmo na falência da Selecta, evitar o leilão judicial do Pinheirinho e burlar o pagamento de impostos


Por Rico Almeida e Rodrigo Martins



Quando a juíza Márcia Loureiro, da 63 Vara Cível de São José dos Campos (SP), expediu a ordem de reintegração de posse da área conhecida como Pinheirinho, fez mais do que determinar a saída de cerca de 1,5 mil famílias que ocupavam a área. A decisão, que respaldou u ma das ações mais desastrosas da Polícia Militar paulista, com flagrantes claros de desrespeito aos direitos humanos, tornou o caso emblemático sobre o ponto de vista do funcionamento da Justiça brasileira.

Em nome do "direito sagrado à propriedade privada" e contra "criminosos tirando vantagem da situação", como pregavam os mais exaltados, entre eles a ex vereadora Soninha Francine, a PM usou de truculência e intimidação. Mas uma análise da história do Pinheirinho e dos documentos que constam da longa disputa judicial pelo terreno não autoriza uma defesa tão entusiasmada da ação policial. Além das velhas suspeitas de grilagem, sobram provas de como o mega investidor, ou mega especulador, Naji Nahas agiu para burlar o pagamento de impostos e se valer do terreno para alavancar suas operações financeiras, digamos, nada ortodoxas.

o único uso que Nahas deu ao terreno, até ele ser ocupado pelas famílias sem-teto em 2004, foi o de garantia para dois empréstimos bancários. O primeiro ocorreu em 1982, quando o investidor tomou 1,1 bilhão de cruzeiros do Banco BCN, cerca de 20,2 milhões de reais em valores atuais, segundo a tabela de atualização do Tribunal de Justiça de São Paulo. Detalhe: o terreno ainda não pertencia oficialmente à Selecta, empresa de Nahas. Havia apenas um compromisso de compra e venda. A gleba só passaria para as mãos da companhia três anos mais tarde. O segundo empréstimo, em 1986, partiu de um banco francês. O imóvel foi hipotecado para garantir um empréstimo de 10,3 milhões de dólares com o BamefLanque de La Mediterranée.

Personagem conhecido das páginas policiais brasileiras, Nahas ganhou fama quando quebrou a extinta Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. O especulador lançava mão de empréstimos bancários para comprar ações apostando na valorização constante do mercado. Usava contas correntes diferentes, de diversas empresas que controlava, para comprar grandes lotes de papéis e induzir outros investidores a fazer o mesmo, o que inflava artificialmente os preços. A Selecta seria uma das peças do esquema. Para isso, Nahas criou uma espécie de pirâmide financeira que ruiu ao se descobrir que ele não tinha como honrar os pagamentos. O caso rendeu a ele uma condenação de 24 anos de cadeia, revertida em instâncias superiores. Em 2008, ele voltou ao noticiário ao ser preso pela Polícia Federal na Operação Satiagraha. Agora Nahas é o principal protagonista de outra história controversa, repleta de artimanhas jurídicas, com um único propósito: livrar o Pinheirinho, um terreno de 1,3 milhão de metros quadrados, de um leilão judicial. As desconfianças em relação à origem do terreno remontam a 1969. Tornou-se famosa entre os moradores mais antigos de São José dos Campos a história da chacina dos Kubitzky, uma família de imigrantes alemães. Eles seriam donos do terreno onde hoje está localizado o bairro Campo dos Alemães, que inclui o Pinheirinho. A família foi barbaramente assassinada sem deixar herdeiros. O terreno, portanto, deveria ter ido para as mãos do Estado, mas não existe nenhum registro nesse sentido. Os advogados do Movimento Sem Teto sustentam que a morte dos alemães deixou a área livre para uma prática recorrente no Brasil: a grilagem. "Bairros inteiros surgiram de terrenos grilados, posses irregulares de terras públicas ou privadas que depois eram "legalizadas" com registros fraudulentos em cartório. Trata-se de um crime muito difícil de ser comprovado, pois os registros foram adulterados há muitos anos", comenta Antonio Donizete Ferreira, o Toninho, presidente do PSTU de São José e advogado dos sem-teto.

Na matrícula do Pinheirinho, registrada no Cartório de Imóveis de São José dos Campos, os nomes dos Kubitzky não aparecem. Nahas adquiriu o terreno de Benedito Bento Filho. O compromisso de compra e venda é de 1981, mas o negócio só foi concluído em 1985. Figura conhecida na cidade, o empresário, chamado de Comendador Bentinho por ter sido agraciado com o titulo da Ordem de Cristo, foi responsável por criar bairros inteiros em São José dos Campos. A influência é tão grande que diversas ruas da cidade foram batizadas com o nome de familiares do comendador. Ao jornal Folha de S. Paulo, ele negou qualquer possibilidade de a área do Pinheirinho ter sido alvo de grilagem: "É mentira. Os Kubitzky nem eram daqui. Eu é que comprei essa área, em 1978, da família Lahud, e a vendi ao Nahas. Tudo escriturado. Antes de ser invadido pelos sem-teto, aquilo era lindo, um verdadeiro jardim". Bentinho também é dono de um terreno vizinho ao Pinheirinho que deve sofrer valorização considerável agora que o local não é mais habitado por famílias pobres.

A hipótese de grilagem não é, porém, descartada por quem estudou a história do local: "Embora seja quase impossível de ser comprovada, é sabido que toda região sul de São José dos Campos sofreu grilagens na década de 80, quando moradores de fa-. velas da região central da cidade foram levados para a periferia, elevando o preço dos terrenos nesses locais", explica Luiz Gustavo Furlin, autor do estudo sobre a região publicado na revista Geosul, da Universidade Federal de Santa Catarina. O governo federal prometeu investigar se os Kubitzky eram ou não os verdadeiros donos da área.

Mas a fragilidade jurídica do terreno do Pinheirinho vai além das desconfianças quanto à sua propriedade. O processo de falência da Selecta Comércio e Indústria S.A., empresa de Naji Nahas que oficialmente é a dona do Pinheirinho, esconde uma série de procedimentos jurídicos que, na prática, acabam por reduzir drasticamente os débitos da empresa.

A falência da Selecta coincide com a época em que Nahas provocou a quebra da Bolsa do Rio, em 1989. No processo que tramita há 23 anos na 18" Vara CÍvel de São Paulo, o terreno do Pinheirinho é listado entre os ativos da empresa. Ele dá garantia de que as dividas serão quitadas. Caso os ativos não fossem capazes de pagá-las, o terreno iria a leilão. É assim em todo o processo de falência. Ocorre que os advogados de Nahas, para se livrarem da venda pública, lançaram mão de um procedimento que reduz o valor da dívida ao tornar o megaespeculador credor de si próprio.

A mágica é possível graças a uma regra que permite a negociação da dívida da empresa falida com terceiros. Em 1990, logo após a decretação da falência pelo Tribunal de Justiça, em uma decisão de segunda instância, Nahas passou a negociar créditos da dívida com as empresas credoras. Oferecia o pagamento imediato do valor, contanto que houvesse um deságio, um desconto do valor do débito. Em uma lista datada de 2001, dos 23 credores da Selecta 17 fecharam esse tipo de acordo. Entre aqueles com créditos a receber aparece o próprio Nahas, com direito a 15.088,61 reais, ou 30,7 mil reais em valores atualizados.

A manobra jurídica garante à Selecta o cumprimento de suas obrigações com os credores. Um documento de 2001, assinado pelo advogado de Nahas, Waldir Relu, informa o Tribunal que todos os débitos foram quitados, com exceção da empresa Câmbio Viagem e Turismo, que possui um crédito de 209.749,43 reais. No mesmo documento, o advogado diz que o dinheiro já está disponível para depósito. O processo de falência poderia ter se encerrado aí, mas segue em tramitação até hoje nos tribunais.

Os créditos foram comprados por duas empresas. Uma delas tem nome semelhante à empresa falida: Selecta Construções Imobiliárias. A outra é a RS Administração e Construção Ltda. A RS figura na Junta Comercial de São Paulo como de propriedade da Sociedad Immobiliária de Investimentos S.A., empresa com sede no Panamá, um dos famosos paraísos fiscais da América Central. No Brasil, a Sociedade é sócia de Teófilo Guiral Rocha, advogado de Nahas. Do total do capital de 4,2 milhões de reais, Guiral detém menos de 0,01%. Curiosamente o procurador da empresa panamenha no Brasil é ele mesmo.

O interesse de uma firma panamenha em uma empresa falida no Brasil é tão esdrúxulo quanto seria o de uma empresa de areia em conquistar clientes na praia. Ocorre que Guiral é um velho amigo de ahas. Figura, por exemplo, como testemunha da compra do terreno do Pinheirinho, na escritura do imóvel. E chegou a ser investigado pela Polícia Federal em 2008 ao lado de Nahas, Daniel Dantas e outros 22 acusados por uma série de crimes financeiros. Segundo o deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB), delegado responsável pela Satiagraha à época, Guiral é uma-espécie de "testa de ferro" de Nahas. Sua função seria "legalizar" os negócios do investidor. "Ele cria empresas de fachada e participa da engenharia financeira das operações de Nahas, de forma a dar uma aparência de legalidade a todos os negócios", comenta. "Ao usar essas empresas para comprar os créditos de credores, Nahas certamente condicionou o pagamento antecipado dos débitos a um desconto da dívida. Então surge o Teófilo e essa firma misteriosa, sediada num paraíso fiscal. É evidente que Nahas está por trás dela, a usou para tornar-se credor de si mesmo e dispor dos bens da massa falida mais livremente."

A atuação da RS é importante na história do Pinheirinho porque representa o elo entre o processo de falência da empresa e a dívida que ahas tem com a prefeitura de São José dos Campos. Segundo o próprio município, o valor gira em torno de 13 milhões de reais em atrasos de IPTD. Para cobrar essa dívida, a prefeitura entrou na Justiça com uma ação de execução fiscal. Graças a ela o terreno foi penhorado em 2005, um ano após a ocupação.

Ao todo, a RS comprou 48 milhões de reais em crédito de três empresas credoras: a Cógito Construtora e Planejamento, a Distribank S.A. Distribuidora de Valores e a Bancap Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários. Parte desse dinheiro, 1.597.492,64 reais, foi usada para quitar o débito de IPTU do Pinheirinho do exercício de 1997. Para tanto, a RS entrou com um processo de negociação na prefeitura e sentou à mesa com os procuradores do município. A estratégia foi justificada nos autos pelos advogados de Nahas como "intenção de preservar o patrimônio da falida (110 caso, a Selectci), evitando o pracéamento O leilão) que é objeto da execução fiscal".

Mas o acordo foi cumprido apenas parcialmente, já que os débitos anteriores à negociação (o IPTU de 1991 a 1996) não haviam sido quitados. A RS pagou apenas os honorários dos advogados da prefeitura, que somam 89.759,04 reais. E quem assina o acordo? Guiral, o amigo de Nahas. O curioso é que a RS pede que a massa falida da Selecta devolva o dinheiro a ela, por ter negociado a dívida em nome da empresa.

Em vez de pagar o que devia até então, a Selecta tentou mais uma manobra jurídica para se livrar da dívida do IPTU. Em 2006, entrou com um processo na Justiça no qual questiona o pagamento dos impostos. Alegou que não deve arcar com as despesas, sobretudo, após o terreno ter sido ocupado pelos sem-teto.

o assessor de comunicação da prefeitura, Felício Ramuth, afirma que, apesar das idas e vindas jurídicas, todos os débitos da Selecta com o município até 2004, quando o Pinheirinho foi ocupado pelos sem-teto, foram renegociados, parcelados e quitados. "O que falta pagar é de 2004 em diante. A massa falida da Selecta questionou a alíquota usada pela prefeitura no cálculo da dívida, mas esse valor de 13 milhões de reais é consensual. Enquanto a Justiça não define qual é a alíquota correta, podemos cobrar esse valor", afirma. "Se antes disso houve uma disputa judicial por anulação de débitos, a situação já foi resolvida. A informação que tenho é que tudo foi pago até o momento da invasão do terreno."

Mesmo que a prefeitura conseguisse acessar os bens da massa fal ida, os ativos da Selecta poderiam não ser suficientes para saldar os débitos de IPTU. Isso porque o terreno foi avaliado por um perito judicial em 2006 em 8,2 milhões de reais. Atualizados pela tabela de correção monetária utilizada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, alcança cerca de 10,5 milhões. Ou seja, abaixo dos 13 milhões de reais em dívidas de IPTU. É verdade que a tabela da Corte não capta a expressiva valorização imobiliária registr~da no Brasil nos últimos anos. Mas parece haver certo excesso nos preços ventilados pelos advogados de Nahas: algo entre 60 milhões e 200 milhões de reais.

De qualquer forma, parece muito vantajoso para Nahas saldar as dívidas do que permitir o leilão. "Pelas indicações do processo de falência, existe dinheiro suficiente para o pagamento dessa dívida, sem a necessidade do leilão judicial do terreno. O montante só o banco sabe e o acesso a essa informação se dá apenas por ordem do juiz", diz Denis Ometto, advogado do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, que ofereceu apoio jurídico aos sem-teto.

Um dos indícios de que a massa falida já não deve mais nada a ninguém é um documento de outubro de 2007, anexado aos autos do processo. Nele, Relu argumenta que não é necessário leiloar bens da Selecta porque todos os créditos haviam sido quitados, "restando apenas o da credora Titular S.A., cujo valor está depositado em Juízo". Além disso, ele ressalta, "existe saldo depositado no Banco Nossa Caixa, em nome da falida, acima de R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais) para atender eventuais credores". Tanto Guiral quanto Helu não responderam aos pedidos de entrevista de Carta Capital.

"O que precisa ficar claro é se, de fato, a massa falida da Selecta ainda deve algum encargo trabalhista e quem são seus atuais credores. Porque tanto esses ex funcionários quanto os supostos credores foram usados como desculpa para o despejo de milhares de pessoas e, ao que tudo indica, o único beneficiário será o próprio Nahas. Não havia a necessidade de vender o terreno para pagar ninguém. Muito menos essa urgência para desocupar a área, antes mesmo de garantir moradias aos desalojados", afirma Ometto.

Depois que as máquinas da Selecta passaram por cima das construções das casas dos moradores do Pinheirinho, o que sobrou do terreno é um amontoado de entulho misturado a restos de móveis dos moradores que não puderam retirar seus pertences. Catadores de rua garimpam algum material que possa ter valor no mercado de reciclagem. Grupos de dependentes em crack se aproveitam do terreno vazio para çonsumir a droga. E os antigos moradores continuam a ser tratados como bandidos. Na quinta-feira 9, quem estava abrigado na escola Caic Dom Pedro acabou transferido para o ginásio Ubiratan ou o centro poliesportivo do Vale do Sol, na zona sul da cidade. Segundo a prefeitura, que busca uma forma de se livrar dos incômodos sem-teto, a medida foi necessária para organizar a escola para o retorno das aulas.

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Re: Pinheirinho: Risco de "novo" Eldorado dos Carajás?

#117 Mensagem por Carnage » 09 Mar 2012, 14:01

Quê isso, Sempre Alerta!!

Isso aí é intriga de quem tem inveja do sucesso do Naji Nahas!

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Re: Pinheirinho: Risco de "novo" Eldorado dos Carajás?

#118 Mensagem por PAULOSTORY » 17 Mar 2012, 02:59

CAROS COLEGAS,

ESTIVE UM POUCO AFASTADO DO FÓRUM, POR CONTA DE UM PROBLEMA "FAMILIAR" DE SAÚDE ( JÁ RESOLVIDO) , QUE INFELIZMENTE ME AFASTOU DO ENCONTRO DOS FORISTAS TAMBÉM!!
NÃO DÁ AGORA PARA REBATER / EXPLICAR A ENXURRADA DE AÇOITAMENTOS E IRONIAS, MAS SÓ PARA DAR UM ALÔ:

QUANTO AO TEXTO DO SEMPRE ALERTA, ELE EXPECULA, EXPECULA E NÃO APONTA UMA ILICITITUDE QUESTIONÁVEL JUDICIALMENTE (É SEMPRE, "É MUITO DIFÍCIL", É SEMPRE "PODE SER QUE SEJA", É SEMPRE "É DIFÍCIL DE COMPROVAR") ALÉM DE QUE, COMO EU JÁ PREVI ANTERIORMENTE, TER O DEDO DO PSTU !! :lol: :lol: :lol:

QUANTO A COMPARAÇÃO ENTRE O INOCENTAMENTO DO NAHAS, E O "POSSÍVEL" INOCENTAMENTO DO ZÉ DIRCEU, ME PARECE EQUIVOCADA, POIS O ZÉ, JÁ TEM CONDENAÇÃO ANTERIOR, INCLUSIVE SENDO EXILADO, E FEITO PLÁSTICA NO ROSTO, PARA FUGIR DA CANA (MAS CONCORDO QUE DESENVOLVER ESSE ASSUNTO, E SAIR COMPLETAMENTE DO FOCO DO TÓPICO, ALÉM DE EXPECULAÇÃO!!

AO MEU GRANDE AMIGO CHINELINHO, NÃO ESTOU DEFENDENDO O CARA, COMO JÁ LHE DISSE PESSOALMENTE, VIVEMOS NO CAPITALISMO, E DENTRO DAS REGRAS DO MESMO, DENTRO DISSO, DIGO QUE O CARA É BOM!!
BOM PARA FAZER DINHEIRO, BOM PARA TER UM NET MEETING FUDIDO, E É UM EXEMPLO DE SUCESSO DENTRO DESSE SISTEMA QUE PRIVILEGIA A DETENÇÃO DO CAPITAL!!

AGORA QUANTO ÀS EXPECULAÇÕES, SOBRE À MASSA FALIDA, SOBRE ÀS DÍVIDAS, E SOBRE A PROPRIEDADE DO PINHALZINHO, ALÉM DA MANIFESTAÇÃO DA JUÍZA SOBRE A SUA SENTENÇA, DEIXO UM LINK AQUI (POIS NÃO ACHO LEGAL COLAR TEXTOS) QUE EXPLICA TUDO, QUE APESAR DE SER DA FOLHA, FOI REPRODUZIDO NA PÁGINA DA POLÍCIA FEDERAL!!

ÓTIMO TEXTO PARA APEDREJAREM O LIBANÊS, MAS CONCORDO COM ALGUMAS COISAS DO TEXTO, COMO QUANDO ELE DIZ QUE O PROBLEMA DE MORADIA É DO ESTADO, E NÃO DELE!!
NÃO SE DEVE COLOCAR O MEGA-INVESTIDOR CONTRA OS COITADOS!!
E QUANDO A JUÍZA DIZ, QUE O JULGAMENTO DELA, INDEPENDE DE QUEM É A PROPRIEDADE, MAS SIM SOBRE OS TERMOS DA AÇÃO!!
ALÉM DE CITAR UMA FUNCIONÁRIA, QUE ALUGOU SUA CASA DO CDHU, PARA MORAR DE GRAÇA NO PINHEIRINHO!!

ABS,
PAULO


http://www.dpf.gov.br/agencia/pf-na-mid ... inheirinho




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Re: Pinheirinho: Risco de "novo" Eldorado dos Carajás?

#119 Mensagem por Carnage » 18 Mar 2012, 16:06

PAULOSTORY escreveu:QUANTO A COMPARAÇÃO ENTRE O INOCENTAMENTO DO NAHAS, E O "POSSÍVEL" INOCENTAMENTO DO ZÉ DIRCEU, ME PARECE EQUIVOCADA, POIS O ZÉ, JÁ TEM CONDENAÇÃO ANTERIOR, INCLUSIVE SENDO EXILADO, E FEITO PLÁSTICA NO ROSTO, PARA FUGIR DA CANA
Ah, para vai!

Comparar ser perseguido por ter combatido uma ditadura militar ilegítima e criminosa com cometer um crime de fato é de doer...

Comparar preso político com preso comum??

Além disso, é incorreta a afirmação. Ele foi preso e foi exilado e não fez plática pra "fugir da cana", ele fez pra tentar retornar ao Brasil do exílio imposto por um governo criminoso.

Não poderia o colega estar mais equivocado a traçar paralelo de tamanha incongruência. É incabível.

Nahas foi acusado de crime comum, previsto em leis constitucionais, como o é agora Dirceu no caso do mensalão.
Daí a comparação totalmente lícita.

Levantar um "crime" de que Dirceu foi acusado com base em leis de exceção de um governo criminoso atestaria é a favor do caráter dele, não contra. E pra deixar claro isso não tem nada a ver com defendê-lo da atual situação de réu que tem agora. As duas coisas estão plenamente dissociadas, tanto que por isso não cabe a comparação que fez.

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Re: Pinheirinho: Risco de "novo" Eldorado dos Carajás?

#120 Mensagem por Gilmor » 20 Mar 2012, 09:44

Ajude a denunciar Alckmin ao Tribunal Penal Internacional pela barbárie do Pinheirinho

Você pode ajudar a levar ao banco dos réus no Tribunal Penal Internacional por crimes contra a humanidade, os carrascos do Pinheirinho, encabeçados pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB/SP).

Basta assinar a petição on line lançada por Carlos Lungarzo, da Anistia Internacional, requerendo do promotor geral do Tribunal Penal Internacional, Luis Moreno Ocampo, o julgamento internacional dos cinco maiores responsáveis pela barbárie:

o governador Geraldo Alckmin;
o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Ivan Sartori;
o secretário de Segurança do estado de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto;
o prefeito da cidade de São José dos Campos, Eduardo Pedrosa Cury; e
a magistrada interveniente da comarca de SJC, Márcia Faria Mathey Loureiro.

http://www.peticaopublica.com.br/?pi=CRIM2012

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