Embora o estilo de vida putanheiro seja magnífico, sempre estaremos expostos a contrair perigosas DSTs. Sim, pois constantemente comemos GPs que chegam a relacionar-se sexualmente com mais de cem homens por mês. Existem diversas formas de contágio, seja com ou sem preservativo. Caso houver, num futuro próximo, algum surto de uma nova e fatal doença sexualmente transmissível, provavelmente seremos as primeiras vítimas, ou se preferirem, os ratos de laboratório da sociedade. Sim, ante uma nova DST, grande parte dos cidadãos da nossa hipócrita sociedade nos observariam com desprezo e preconceito, enquanto os nossos corpos putanheiros jazeriam inertes sobre as camas dos Hospitais, depois de agonizantes dias de sofrimento. Não seria a primeira vez na História; assim foi com os marinheiros espanhóis que se aventuraram no Novo Mundo e, consequentemente, levaram a Sífilis de volta a casa; ou então o surto da AIDS nos anos 80, entre outros exemplos.
Mas sinceramente isso não é algo que me preocupe. Meu pai sempre dizia que nunca devemos temer a morte, pois afinal de contas, nós proletários nada temos a perder, a não ser as nossas algemas! Ser putanheiro realmente é um hobbie muito arriscado, porém o que vem me preocupando nos últimos dias é a questão ética; assumo os riscos deste insano estilo de vida, porém creio que seria uma grande mágoa se eu transmitisse alguma DST para minha companheira sentimental; eu não me perdoaria, pois ela não tem nada a ver com as minhas escapadas.
Por sorte, nunca sofri nenhuma situação aparente de risco no mundo da putaria, porém tenho visto vários foristas relatarem situações perigosas, entre elas, o rompimento da camisinha. Assim pois, vamos supor o seguinte: Durante uma relação com uma GP, você sofre uma determinada situação de risco; volta para a sua casa pensando no pior. Chegando lá, sua companheira sentimental quer fazer sexo sem camisinha...
-Alguém já sofreu alguma situação parecida?
-Qual seria a sua reação? Quais seriam as suas desculpas para não transar?
-Ficaria sem sexo até que, mediante exames, pudesse saber o seu estado de saúde?
-Alguém já transmitiu algum tipo de DST para uma companheira sentimental?
Sem dúvida alguma, um tema complicado. Gostaria que todos os foristas contassem os seus relatos ou opinassem sobre as possíveis saidas. Algumas GPs também namoram e, ao estarem constantemente sofrendo situações de risco, também podem opinar.
Alexander Dimitrov