Caríssimo Senhores.
Há tempos venho me perguntando o porquê dessa minha sanha de comer putas, mas ainda não cheguei a uma resposta conclusiva.
Caríssimo Senhores.
Há tempos venho me perguntando o porquê dessa minha sanha de comer putas, mas ainda não cheguei a uma resposta conclusiva.
O que leva um sujeito a ser putanheiro? É um distúrbio de personalidade? Excesso de hormônio? Carência afetiva? Uma tara? Um vício? Será que é predisposição genética? Será que se aloja no DNA de cada um de nós o gene da putaria?
Em meio a uma crise existencial comecei a avaliar a situação e conclui que, nas últimas décadas, das linhas de produção, estão saindo apenas três modelos básicos de mulher. São elas: a do Lar, a Intelectual e a Putona.
A do Lar foi concebida para ter e cuidar de um marido; desde criancinha ela sempre cultivou esse sonho: casar e ter uma casa cheia de filhos. Cuidar do marido, da casa e dos filhos são as suas principais preocupações e foder é apenas uma obrigação para manter a harmonia do lar.
A modelo Intelectual começou a surgir a partir dos anos 60 e foi criada para os tempos modernos: estudar, trabalhar e ser independente, ter e dedicar-se a uma carreira profissional, e não depender de homem para porra nenhuma, exceto para foder, mesmo assim, somente quando ela está com vontade, o que ocorre normalmente uma vez por semana e se intensifica no período pré-mestrual.
A modelo Putona foi criada para usar de seus atributos sexuais para conseguir o que quer — A boceta é a sua arma principal, ela é sedutora, cuida do corpo e da beleza física e vive atrás de um cara que possa dar tudo que ela quer, em troca, é claro, dos prazeres carnais que ela pode proporcionar.
O problema é que, nós homens, para estarmos plenamente satisfeitos, necessitamos dos três modelos básicos: (i) uma do Lar — para cuidar da casa, comidinha posta na mesa toda arrumadinha com capricho, beijinhos ao chegar em casa, cheirosa, carinhosa, mais do que compreensiva, é aquela que vai te dar filhos e educá-los; (ii) uma Intelectual — para ter um papo “cabeça”, para ir ao teatro, cinema, trocar idéias, não te aborrecer com problemas domésticos, trabalhar, ganhar seu próprio dinheiro e ajudar nas despesas da casa e; (iii) uma Putona — ou seja, a da cama, que fode com o dedo na boca para não apitar, trepa porque gosta e quer foder todos os dias, nunca tem problemas de dor de cabeça e indisposição estomacal, liga para o seu trabalho e diz para você não se atrasar que ela está te esperando em casa doida para dar umazinha, que te diz pelo telefone que esta morrendo de vontade que você coma o cu dela quando chegar em casa...É aquela que te acorda pela manhã com um belo boquete...
Independente de questões culturais que determinam as características das três modelos básicos, me ocorreu que pode existir ainda um componente genético: Veja o caso dos primatas — e nós somos primatas até que se prove o contrário —, Os gorilas vivem em bandos de até dez, com um único macho dominante que come todas as gorilinhas; os chimpanzés também, e o negócio deles é uma suruba total; os micos vivem em famílias de cinco a seis indivíduos, pulando e fodendo pelas árvores, e, em todos os casos, cada fêmea tem uma função específica no grupo...O único representante dos primatas que, por escolha ou imposição, tem uma única fêmea, é o homem — e ainda dizem que é o mais inteligente...Duvido que no tempo das cavernas fosse assim, o único problema é que, se você não fosse o macho dominante do bando, teria de se contentar em ser “voyeur” e ficar lá no fundo da caverna batendo uma punheta enquanto “o cara” comia todas as fêmeas. Mas essa é uma outra teoria que estou desenvolvendo sobre a origem ancestral do voyeurismo...
Voltando ao assunto em pauta, há exceções: Sábios e felizes são os mulçumanos que já tinham sacado isso desde os tempos do profeta Maomé e definiram que o homem pode ter até quatro mulheres. Salve Alá!...Se for um mulçumano esperto, o “cabra” (lá é camelo) escolhe três: uma de cada modelo básico que irão atender às suas necessidades e ainda pega uma de reserva para qualquer eventualidade.
No mundo ocidental onde o infeliz do macho só pode ter uma única mulher (contrariando a nossa herança genética), por necessidade de adaptação às condições econômicas e exigências de mercado, as mulheres, por vezes, incorporam características de mais um ou dos outros dois modelos básicos para tentar atrair o consumidor, principalmente nas fases de namoro e noivado. Entretanto, após a aquisição do produto e com aproximadamente dois anos de uso, vence o prazo de garantia e esses itens opcionais começam a apresentar defeito. Se acontecerem falhas ao longo da vida útil do produto, não há como repor, pois não são itens de fábrica...
Em alguns casos estas funções opcionais (que não são originais de fábrica) funcionam durante muito tempo, e o cara pode se considerar o homem mais “sortudo” do mundo se encontrou, em uma única mulher, características dos três modelos básicos. Intelectual/do Lar/Putona — seria a glória.....
Se o homem encontrou em uma única mulher duas das características dos modelos básicos, está fodido, pois falta o “equilíbrio da trindade”. A do Lar/Intelectual sofre de conflitos eternos, crises existenciais, é estressada, ficará sempre questionando o seu papel como mulher, o seu papel no casamento e na sociedade, cobra a sua participação e decisões em questões domésticas, e enche o saco a vida inteira com essa coisa de emancipação e direitos da mulher; A Intelectual/Putona é completamente maluca! Instável e explosiva, fode para caralho, mas causa mais danos do que benefícios; e, se você encontrou uma do Lar/Putona, sinto muito, mas, neste caso, o cara está mais do que fodido: é um sério pretendente a corno e não terá paz pelo resto da vida.
Se o cara encontrou na mulher apenas uma característica dos modelos básicos: só do Lar, só Intelectual ou só Putona, vai ter que dar seus pulos para tapar o rombo duplo...
Quando nos falta uma ou duas delas, e é quase impossível reunir as três em uma só (1:10.000), saímos à procura das outras para completar as necessidades básicas... As opções são variadas no exercício de análise combinatória, e a nossa tendência é sempre tentar preencher os espaços vazios, a exemplo de: Ter um caso com a chefa (uma Intelectual/Putona maluca), comer a mulher do corno, que fode porque gosta (do Lar/Putona) ou uma dona de casa insatisfeita que quer experimentar novas emoções (o Lar/Intelectual) ou então, chegando ao ponto que realmente interessa para essa nossa comunidade: sair com as putas, caso o nosso modelo básico não seja Putona ou não venha equipada com esse item...
Estou com tendências a concluir que saímos com as putas apenas para complementar o que nos falta. Neste caso, puta não é artigo de luxo.
Colega_X