Não gosto de comparar regimes políticos ou países.
Quero deixar bem claro que eu gosto do Brasil e de tudo de bom que nele existe, principalmente a democracia e o direito de livre manifestação.
Criticarmos as falhas do nosso governo é um dever nosso, além de ser uma atitude de cidadania.
Precisamos dar bom exemplo aos nossos filhos e netos, fazendo cobranças, pouco importando se é FHC, Alckimin, Serra, Lula ou PT, PSDB e alguma outra sigla.
Duvido que nesse momento o sapo barbudo esteja se achando o maior.
O discurso dele para hoje a noite já está pronto e já me fofocaram lá de Brasília, hoje pela manhã, que ele ficará pisando em ovos em sua fala, para não cometer mais erros.
As vaias do Maracanã comprovaram que o nosso presidente não aceita críticas, portanto, isso é muito mais preocupante agora, já que revela uma face autoritária que a gente desconhecia. Acho que esses papos que ele anda tendo com o Hugo Chaves e o Evo Morales não estão lhe fazendo bem.
No primeiro mandato, em votei em Lula e não escondo isso dos meus amigos.
Mas no segundo mandato, não tive coragem de votar novamente nele, fiz a minha avaliação dele e sua equipe, achei que era hora de mudar as chefias.
As grandes expressões do PT fizeram o mesmo (Heloisa Helena, Cristovan Buarque, por exemplo).
Mas a vitória dele foi soberana e esse fato eu respeito.
Portanto, quero melhor esclarecer as minhas manifestações de cunho ideológico, para aqueles que acham que eu tenho algo apenas pessoal contra o sapo barbudo. O que eu escrevi até agora, que tenha soado pesado em relação ao sapo barbudo, é simplesmente um estado de total indignação e inconformismo, diante de uma tragédia que, em tese, poderia ser evitada ou ao menos, ser minimizada...