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1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer

Rádio on-line, os foristas pedem e o locutor toca, com carinho e cuidado, mas toca. Ofereça a canção para sua puta amada. Discussões sobre o som que habita a cabeça do putanheiro.

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#16 Mensagem por Maestro Alex » 11 Abr 2008, 14:41

http://br.youtube.com/watch?v=VvieObtpItA

Richard Wagner Tannhäuser Karajan Part 1.

http://br.youtube.com/watch?v=-XMiZC1wJVY

Richard Wagner Tannhäuser Karajan Part 2.

Imperdível... vale a pena ouvir a força de Richard Wagner...

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#17 Mensagem por Maestro Alex » 13 Abr 2008, 01:14

J.S.Bach-Toccata e Fuga BWV 565-Karl Richter

http://br.youtube.com/watch?v=Zd_oIFy1mxM

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#18 Mensagem por Maestro Alex » 13 Abr 2008, 01:41

Ravel Pavane pour une infante défunte - Laura Mikkola

http://br.youtube.com/watch?v=PCDfcWY7ryA

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#19 Mensagem por Maestro Alex » 13 Abr 2008, 19:12

The mamas and the papas - California dreamin


http://br.youtube.com/watch?v=-wI6uAOHzvo

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Renton
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#20 Mensagem por Renton » 13 Abr 2008, 21:24

David Oistrakh toca Debussy - Clair de lune
http://br.youtube.com/watch?v=SKd0VII-l3A

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#21 Mensagem por Maestro Alex » 13 Abr 2008, 21:33

Renton escreveu:David Oistrakh toca Debussy - Clair de lune
http://br.youtube.com/watch?v=SKd0VII-l3A
sublime...

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O Pastor
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#22 Mensagem por O Pastor » 13 Abr 2008, 23:53

Maestro Alex escreveu:
Renton escreveu:David Oistrakh toca Debussy - Clair de lune
http://br.youtube.com/watch?v=SKd0VII-l3A
sublime...

Tambem achei sublime...mas sem querer ser chato, vamos evitar de postar clips nesse topico, vamos usar esse espaco:

http://www.gp-guia.net/phpbb/phpbb2/view ... 793aed648c

Nosso jukebox Sam, possui farta opcao de musicas e esta' disponivel 24 horas :D .

ESse topico e' pra falar sobre DISCOS ou ALBUNS, dando dicas, sugestoes e por ai vai, o clipe deve complementar uma dica de um album, nunca isolado...

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rei da espanha
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#23 Mensagem por rei da espanha » 14 Abr 2008, 00:07

Boa Pastor, ia dar justamente esse toque na galera....

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O Pastor
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#24 Mensagem por O Pastor » 14 Abr 2008, 23:44

Artista: David Bowie
Album: Station to Station
Ano: 1976


Esse nao e' o melhor disco de David Bowie. No entanto e' dos melhores, ao menos esse disco fez minha cabeca por um longo tempo e ainda faz. Os criticos no geral tendem a exaltar a trilogia berlinense feita com Brian Eno: "Low", "Heroes" e "Lodger". Quando nao, citam a energia de Scary Monsters ou a fase glitter de Ziggy Stardust. Mas pra mim, todo aquele toque experimental e aquela busca pelo "absurdo" comeca de verdade com "Station to Station".

O disco foi lancado em 1976, logo apos "Young Americans" que continha ate' entao seu maior sucesso comercial, a musica "Fame" feita com John Lennon. Alias, Bowie vivia um periodo pessoal conturbado. Alem de dificuldades financeiras causadas pelas extravagancias de suas turnes faraonicas, o cantor estava afundado ate' o pescoco no vicio da cocaina.

Station to Station e' um album de transicao porque capta o mais precede o mais precioso momento criativo do genio. O cantor que havia trazido glamour e lantejola ao rock com Ziggy Stardust, preparava-se para muda-lo mais uma vez com seu antologico album "Low". Mas antes, a parada na "Estacao" foi necessaria.

A musica de abertura com 10 minutos e 15 segundos, soa como uma viagem pelas tendencias e "buscas" pelos herois dos anos 70. Um som absoluto que comeca como um trem adentrando um tunel escuro e se precipta aos versos de: "the return of the thin white duke throwing darts
in lovers' eyes....", era o surgimento do mito em torno do Duque Branco e Magricela.

A musica segunte "Golden Years" e' genial com grande duelo vocal entre os irmaos Sims e a guitarra magica de Carlos Alomar. "Word on a Wing" e "Wild is the Wind" antecipam os new romantics que dominariam a decada seguinte; porem, o ponto alto do disco e' a experimental "TVC15", musica que traz um misto de jazz acido e rock executada de forma magistral, uma das grandes early songs de Bowie. "Stay" ainda explora a excepcional fase de seu guitarrista principal, Carlos Alomar que o seguiria pelos 10 anos seguintes.

CURIOSIDADE: foi nesse ano e no mesmo period que Bowie fez seu melhor filme: "O Homem que Caiu na Terra", dirigido por NIcholas Roeg. UM filme espetacular que e' em muitos aspectos define a decada de 70.

http://www.gp-guia.net/phpbb/phpbb2/view ... 577#798577

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Nosferato
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#25 Mensagem por Nosferato » 19 Abr 2008, 03:03

Belo tópico, com ótimos comentários, diga-se de passagem.

ai vao uns disquinhos...

“the dark side of the moon” do Pink Floyd,


Obra prima, aliás, outro dia consegui uma cópia do filme “O mágico de Oz” e tentei realizar a famigerada sincronização que dizem existir entre o filme e o disco, pensei: “ao menos tenho uma desculpa para assistir novamente ao filme e ouvir esse disco”. Pode ser pura coincidência, mas parece haver alguma relação mesmo, a parte mais interessante é na música “The great gig in the sky”, aquela mulher cantando de forma agonizante e, simultaneamente, o furacão levando a Dorothy é bem interessante, abaixo segue um link dessa parte do filme sincronizada com a música:

http://www.youtube.com/watch?v=ZMGlGOQJ ... re=related.


Led Zeppelin IV/the song remais the same - Led Zeppelin

Ainda na linha do Rock, cito o Led Zeppelin IV, quem ouve o disco, às vezes, pensa que se trata de uma coletânea. Junto com esse disco, o duplo gravado ao vivo “the song remais de same” da mesma banda, formaram, praticamente, a trilha sonora da minha adolescência. Até hoje, tenho boas sensações ao tomar umas cagibrinas e ouvir Since I've been Loving you (Led III) ao vivo em algum botequim com música ao vivo. Se eu pudesse voltar no tempo para assistir a um show, certamente, retornaria para 1973, no Madison Square Garden em Nova York, para ver o show desses caras que deu origem ao referido disco duplo ao vivo, aliás, acho que isso daria até um tópico específico, algo do tipo: “se pudesses voltar ao tempo por algumas horas para assistir a um show, qual escolherias?”...


Radiohead - Ok computer
Avançando um pouco no tempo: “ok computer” do Radiohead, alguns dizem que poderia servir de trilha sonora para cortar os pulsos, mas gosto muito desse disco, que saiu quando eu tinha dezoito ou dezenove anos, ouvi-o quase até furar, faz tempo, estou ficando velho....



Marisa Monte: “cor de rosa e carvão”
E agora um nacional, cito-o, pois serviu como divisor de águas para mim, após ele, passei a querer conhecer muitas outras coisas nacionais

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Renton
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#26 Mensagem por Renton » 19 Abr 2008, 10:09

Nosferato escreveu: Marisa Monte: “cor de rosa e carvão”
E agora um nacional, cito-o, pois serviu como divisor de águas para mim, após ele, passei a querer conhecer muitas outras coisas nacionais
Este me surpreendeu vindo de sua parte!
Também gosto muito! Acho que até o citei em algum post perdido!
Foi minha musa por um bom tempo:wink:

Marisa Monte - Alta Noite
http://youtube.com/watch?v=k1XY1DBU1D4

Marisa Monte
- Na Estrada
http://youtube.com/watch?v=k1XY1DBU1D4

Essa é bônus track! :wink:
Marisa Monte - Bem que se quis
http://youtube.com/watch?v=Jwl2efZPX8A

Vi a musa uma vez só! Ainda esperei para ganhar o cartão com autógrafo, nem beijinho ganhei, mas bopei! :lol:

Na minha humilde opinião. Led Zepellin II e Radiohead Pablo Honey! O Pink Floyd tenho que concordar!

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O Pastor
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#27 Mensagem por O Pastor » 19 Abr 2008, 16:40

ARTISTA: Marvin Gaye
DISCO: What's Going On
ANO: 1971


O conceito do “álbum” já era consagrado no jazz desde o inicio dos anos 50 e se solidificou ao longo daquela década com uma serie de obras-primas criadas por gênios como Duke Ellington, Miles Davis, Dave Brubeck, Thelonious Monk e outros. No rock, ate’ que surgissem as experimentações dos Beatles, Bob Dylan e Beach Boys, o álbum não tinha o mesmo status e o gênero ainda era demasiadamente marcado pelos chamados “singles” e hits, que procuravam seguir fielmente a formula dos anos 50 consagrada por astros como Elvis Presley, Chuck Berry, Little Richard e outros.

O álbum conceitual de soul music já vinha sendo desenvolvido desde Ray Charles, com sua espetacular obra-prima “Modern Sounds in Country and Western Music”. Mas o ritmo, o soul, foi ao longo dos anos sessenta marcado pelos singles. Assim, a Motown dominou o mercado fonográfico nos Estados Unidos, lançando uma serie de hits avassaladores, alimentando artistas espetaculares do naipe de Smokey Robinson, Supremes, Four Tops, Gladys & The Pips, Martha & The Vandellas, Stevie Wonder, Marvin Gaye entre outros.

A gravadora demoraria a entrar na era do “álbum”, o fazendo muito tardiamente, quando gravadoras do mesmo segmento como a Stax e Atlantic Records já se consagravam com o trabalho de artistas do nível de Otis Redding, Booker T., Aretha Franklin, entre outros.

Foi nos anos 70 que a gravadora entrou de cabeça nesse segmento. A musica estava mudada e o publico já não queria apenas escutar os “hits”, queriam conhecer o artista como um todo, entender seu processo criativo e vivencias sua musicalidade como um todo. O conceito do “álbum” se encaixava perfeitamente nesse universo e estava consolidado na musica pop. A Motown não podia mais ficar atrás. Essa mudança sutil do “single” para o “álbum”, de certa forma acelerou a decadência de diversos músicos e compositores que não conseguiriam assimilar tal processo. Porem ficou claro que dois artistas não só o dominariam como nunca, como o revolucionaria. Stevie Wonder e Marvin Gaye, fariam pela Motown diversos álbuns espetaculares, que ajudaria a mudar a face da musica pop.

Na minha opinião “What’s Going On” de Marvin Gaye e’ seguramente um dos 5 melhores álbuns de todos os tempos, e o coloco facilmente ao lado de “Kind of Blue” de Miles Davis e “A Love Supreme” de John Coltrane, como um dos mais inspirados. Esse disco, alem de trazer toda aquela “cozinha” maravilhosa da Motown o que inclui os deliciosos backing vocals, mostra um artista amadurecido, livre para cantar aquilo que seu coração mandasse. Marvin Gaye já era um astro e não precisava lançar um disco falando sobre crianças abandonadas, abuso de drogas, violência urbana, falência do sonho americano e talvez a grande sacada, falar sobre o desequilíbrio do Meio Ambiente, isso em 1971. Poucos foram tão visionários como ele.

Gaye escreveu a maioria das musicas e produziu o disco.

As primeiras duas faixas de abertura, “What’s Going On” e “What’s Happening Brother” são hits reconhecidos ate’ hoje. No entanto, pra mim, o grande momento e’ a antológica seqüência das 4 musicas seguintes que fecham o lado A, do antigo vynil. Essa seqüência, alem de ser o ponto alto do disco, e’ a quintessência de todo o esplendor da maneira Motown de se produzir um disco, o que não e’ pouco. Começa com “Flyin’ High (in the Friendly Sky)” e termina com os belíssimos backing vocals a capela, numa sacada de estúdio genial, na musica “Mercy, Mercy Me (The Ecology)”, outro hit.

Inner City Blues (Makes Me Wanna Holler) fecha o disco e toda uma era num trabalho primoroso do baixista James Jamerson, com a musica terminando ao som dos acordes inicias da musica de abertura. Sem duvida, uma obra-prima que eleva o espírito humano.

Ele ainda emendaria o fabuloso “Let’s Get it On” em 1973, e faria os razoáveis “I Want You” e “Midnight Love”, já pela CBS. N o entanto, sua vida familiar turbulenta, associada aos excessos culminaria com umas das grandes tragédias da historia da musica pop. Morreria assassinado pelo próprio pai em 1984, a 1 dia de completar seu aniversario de 45 anos.

http://www.allmusic.com/cg/amg.dll?p=am ... qu5ld6e~T1

http://www.gp-guia.net/phpbb/phpbb2/view ... 931#801931

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#28 Mensagem por Velho Rabugento » 21 Abr 2008, 00:31

FLEETWOOD MAC - Rumours (1977)

Sempre me intrigou, entre outras coisas, a mania que muitos brasileiros intelectualóides têm de só gostar das chamadas obras-primas. Não que eu também não me quede diante de verdadeiras apoteoses sonoras, como qualquer coisa que Billie Holiday tenha um dia cantado. Só que se todo mundo olhar apenas para obras-primas, onde ficam aqueles discos que ouvimos apenas pelo prazer de nos entreter pela música? É justamente essa a sensação que tenho toda vez que coloco o Rumours, do Fleetwood Mac, para tocar. Nada ali soa pretensioso ou auto-indulgente, como muitas vezes o rock progressivo da época foi. Tampouco era ambição de Mick Fleetwood (bateria), John McVie (baixo), Christine McVie (teclados e voz), Lindsey Buckinghan (guitarra e voz) e Stevie Nicks (voz), mudar o mundo ou se tornarem um movimento de salvação da música. Que os Sex Pistols e o Clash tomassem para si tal tarefa. O Fleetwood Mac, depois de dez anos de carreira, carreira esta que passou pelo blues e pelo já citado progressivo, só queria fazer uma música suave, simples, mas sem, é claro, apelar para fórmulas clichês. Tanto que, embora seja pop, Rumours em nenhum momento é repetitivo. A partir dele criou-se a expressão soft rock para tentar rotular uma música que era feita apenas (?) para agradar ouvidos, corações e almas. Go your own way, Second hands news, Don't stop e You make lovin' fun são clássicos instantâneos, com melodias e hamornias descomplicadas. Porém, o grande momento do disco, fica por conta de Dreams. É praticamente impossível existir alguém que não tenha ouvido Stevie Nicks, com sua voz adocicada, recitar: "thunder only happens when it's rainning/ players only love you when their playing/ women, their will come and their will go/ when the rains washes you clean you'll know". Destaque especial para o verso "players only love you when their playing"; é o remédio ideal em momentos que o putanheiro se ver acometido de um ataque agudo de BOPISMO e achar que alguma puta trepa de determinado modo apenas com ele.
Bom, amigos, breguices (assumidas) à parte, era isto. 8)

Para quem quiser dar uma conferida: http://br.youtube.com/results?search_qu ... arch_type=

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O Pastor
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eter

#29 Mensagem por O Pastor » 21 Abr 2008, 00:51

Velho Rabugento escreveu:FLEETWOOD MAC - Rumours (1977)

Bom, amigos, breguices (assumidas) à parte, era isto. 8)

Para quem quiser dar uma conferida: http://br.youtube.com/results?search_qu ... arch_type=

Colega Velho rabugento,

Quem disse que "Rumours" nao e' uma obra-prima :?: Quem disse que um disco leve, "popesco", porem criativo nao pode ser "eterno" :?:

Engracado porque eu sempre tive medo de gostar dessa fase mais pop do Fleetwood Mac. Pra mim aquilo sempre soou como algo tipo, "musica muito lenta", "musica sem energia"...sendo franco, eu fui sentar na cadeira e escutar "Rumours" no ano passado, enquanto fazia uma viagem. Me lembro que havia gravado tambem o "Tusk" e o "Tango in the night" no MP4 e fui escutando ao longo do caminho. Foi quando eu percebi a genialidade daquele som. A bateria de Mick Fleetwood e' o ponto alto da banda, na minha opiniao. As composicoes e harmonias sao belissimas...

Alem do Rumours, Tusk e' igualmente genial, com musicas como "Sara".

Bela dica!!!

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O Pastor
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#30 Mensagem por O Pastor » 26 Abr 2008, 17:30

ARTISTA: Massive Attack
DISCO: Mezzanine
ANO: 1998


Muita coisa interessante aconteceu no cenario pop musical dos anos 90. Houve a popularizacao da musica eletronica, a afirmacao do hip-hop, o surgimento search & destroy de bandas seminais, como o Nirvana e o nao menos subestimado bristol sound. A meu ver, nem Blur, Pulp, Primal Scream e muito menos Oasis, foram a grande contribuicao inglesa para o rock dos anos 90 e sim o Massive Attack.

Com albuns consistentes como "Blue Lines", 1991, "Protecion", 1994 , "100th Window", 2003 e este Mezzanine, o Massive atraves de uma fusao de sons que combina hip-hop, dub, reggae, soul, EBM e rock, conseguiu criar um hibrido que os criticos chamariam de trip-hop. A meu ver, mais do que o rotulo, criou uma obra consolidada de bons sons que perdurarao por longo tempo.

A musica de abertura de Mezzanine, "Angel" e a terceira "Dissolved Girl" sao executada pelos vocais de Sara Jay, cantora que ja' colaborava com a banda a algum tempo. Essas duas musicas sao bem a excencia do som moderno, inventivo e cosmopolita do Massive. Ha' toda uma atmosfera trippy, que atinge seu ponto alto aos vocais de Liz Fraser do Cocteau Twins, em musicas como "Teardrop", "Black Milk" e "Group Four". O crooner Horace Andy, outro colaborador de primeira hora e espetacular cantor de dub, ska e reggae, interpreta de forma magistral a musica "Man Next Door". E se nao bastasse ha' ainda a fantastica "Inertia Creeps" com uma belissima introducao de ritmos turcos, interpretada por Robert del Naja, um dos fundadores da banda ao lado de Andrew Volwes e Grant Marshall.

Este e' um daqueles discos para se ouvir do inicio ao fim.

Para saber mais:
http://www.allmusic.com/cg/amg.dll?p=am ... fexqujldde

Curta os sons:

http://www.youtube.com/watch?v=ygw2zmEVsvc - Angel
http://www.youtube.com/watch?v=fG8eQBSp9Ao - Teardrop
http://www.youtube.com/watch?v=zZB4B5Wdcis - Inertia Creeps
http://www.youtube.com/watch?v=GAiceRuLX1I - Dissolved Girl
http://www.youtube.com/watch?v=aTpky_UCNXc - Man Next Door
http://www.youtube.com/watch?v=4Va9etqma30 - Black Milk
http://www.youtube.com/watch?v=bL6KqPgXfgI - Group Four

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