Peter_North escreveu: Não é dinheiro publico, é o teu dinheiro. E o meu também. Saiu do meu bolso, do meu trabalho, e o que eu menos quero é que "gastem bastante" o que me deu tanto trabalho para gerar. Mas que praga de país! Em qualquer lugar mais desenvolvido a população tem a noção de que o dinheiro que está na mão do governo foi sugado de quem trabalha, aqui pensam que dinheiro "público" dá em árvore e deve ser gasto aos montes.
Lugares desenvolvidos como Europa e EUA? Onde o dinheiro público está sendo destinado as grandes empresas mal administradas enquanto o povo está endividado e desempregado?
Ora meu caro vamos parar com esse complexo de vira-latas, consciência política e econômica não estão diretamente relacionados com o poder econômico do país ou mesmo com seu grau de desenvolvimento.
Não adianta nada o sujeito ter pós- graduação e não enxergar um palmo adiante do nariz, alias o grande problema da conjuntura atual são esses inúmeros intelectuais com diplomas e cursos de MBA que saem a repetir as surradas formulas neo-liberais tais como; estado mínimo, livre mercado, menos impostos etc.., como se fossem a vanguarda do conhecimento científico, quando na verdade não passam das velhas teses do liberalismo Econômico criadas no século XVIII.
Com base nessa “formula milagrosa’ as crises vem se sucedendo, e o capital cada vez mais concentrado na mão de poucos.
O resultado disso tudo é o absurdo abismo entre ricos e pobres.
Antes de qualquer raciocinio apressado, deixo claro que não sou defensor da ditadura do proletariado, ou de qualquer forma de ditadura, mas em pleno sec. XXI não se pode mais reproduzir tais teses como verdade absoluta como o fazem os fundamentalistas de mercado.
As realidades socio-economicas são mais complexas, já está visto que o mercado não regula merda nenhuma, a não ser o fluxo de capital dos que menos tem para a mão dos mais aquinhoados.
Peter_North escreveu: A melhor forma de fazer isso seria diminuir a carga tributária e o tamanho do estado, mas isso é impensável em um país governado pelo PT.
Diminuir a carga tributária de quem? Do trabalhador assalariado que chega a pagar 27,5 % de I.R., ou das empresas de comunicação que não pagam impostos por determinação constitucional, ou dos bancos que quase nada pagam, ou ainda, das montadoras que gozam de “incentivos fiscais”?
Quanto ao tamanho do estado, esse é o paradoxo dos dias atuais, senão a quem recorrerão os neo-liberais quando suas mega empresas ( como a GM) quebrarem por absoluta incompetência?
Em verdade os neo-liberais querem o estado mínimo para os outros ( leia-se povo), mas não abrem mão dos incentivos fiscais, financiamentos a longo prazo com juros subsidiados, além de socorro financeiro em caso de “crise”, entre outras benesses estatais.
Assim é fácil ser capitalista, privatizam-se os lucros e socializam-se os prejuízos.